1. PCs ultracompactos
Ultramobile PCs (UMPC), mobile information devices (MID) ou subnotebooks, são quase indistinguíveis de um bom smart phone. O BlackBerry 8820, por exemplo, com GPS embutido e cliente de e-mail, é um dispositivo melhor do que o Samsung Q1 Ultra.
O Apple iPhone é um computador mais inteligente, empolgante e utilizável do que praticamente qualquer MID, como o novo protótipo da Toshiba. E o OQO tem mais potência do que um UMPC comum, mas a tela é igualmente pequena.
2. Internet via satélite
O maior problema com os provedores de internet via satélite é a política de uso aceitável (PUA) que adotam. Ela penaliza os usuários que fazem muitos downloads ao reduzir sua velocidade a quase nada e, depois, acrescentar velocidade lentamente em um período de 24 horas. É o que fazem a provedoras norte-americanas WildBlue e a HughesNet.
Como a internet não se destina mais só a e-mail e simples navegação, há provedores de internet, tais como Charter Communications e Qwest, que não reduzem a velocidade. Outros, incluindo a Comcast, talvez usem técnicas de "gerenciamento de rede", mas não são tão agressivos quanto os provedores via satélite. Se a tecnologia e a velocidade melhorarem, poderá ser uma opção sólida.
3. Gerenciadores de contatos
Há outros métodos com os quais gasta-se menos tempo. Por exemplo, buscar nomes e endereços no Gmail.com. Para enviar um novo e-mail, basta digitar uma parte de um nome para obter o endereço completo. Para nomes que não estão contidos ali, há catálogos de endereços online como o YellowPages.com ou LinkedIn.com.
Entretanto, um bom gerenciador de contatos poderia funcionar como o iPhone. Ele veria o número de telefone em um e-mail e permitiria clicar com o botão direito do mouse e acrescentar o nome e o número de telefone a um banco de dados automaticamente no Gmail. O banco de dados seria inteligente o suficiente para saber se um número de telefone já está associado a um nome existente e removeria duplicatas automaticamente. Alguns gerenciadores de contatos chegam perto, como o Now Up-to-Date & Contact, mas ainda envolvem processos manuais.
4. Adaptadores de streaming digital
Apesar de terem nomes diferentes como Apple TV, Netgear Digital Entertainer e Sonos, todos fazem a mesma coisa: transferem música, vídeo e fotos do PC no escritório para a HDTV na sala de estar. Eles se destinam a resolver um dilema: um PC simplesmente não funciona como uma televisão.
O teclado e o mouse foram concebidos para uma mesa, não um sofá. Estes adaptadores acrescentam mais um appliance a um centro de entretenimento já superlotado de DVRs e consoles de games.
A solução? Colocá-lo na própria televisão. A Hewlett-Packard deu o pontapé inicial com o MediaSmart TV, mas funcionaria melhor como um recurso padrão, mais aberto – não apenas baseado no Windows Media Extender, mas suportando qualquer formato de mídia sobre Wi-Fi.
5. Vídeo no telefone
Uma tela de telefone é pequena demais para vídeo e até o iPod Touch pode causar cansaço nos olhos quando se assiste a um filme longo. Em se tratando de tecnologia nova, é bom lembrar que qualquer coisa que se faça uma ou duas vezes e é difícil (encher um smart phone de videoclipes, por exemplo), muitas vezes não vale o esforço.
Até mesmo o iPhone é fraco para exibir filmes, mas a memória de estado sólido finalmente está ficando mais barata, e faz sentido carregar filmes em um dispositivo móvel. Interessante seria ter Bluetooth embutido em HDTVs para poder projetar um filme em alta resolução do telefone ou projetor para o telefone (como a tecnologia Pico que está sendo desenvolvida pela Texas Instruments) ou uma porta mini-DVI.
6. Eleição via internet
A idéia de votação pela internet agrada porque quanto mais fácil for o processo, mais pessoas vão votar. Neste momento, o conceito se encontra em um estágio preliminar porque os leitores de impressão digital ou outra forma de biometria qualquer não se tornaram onipresentes ou infalíveis.
Praticamente todo laptop corporativo tem um leitor de impressões digitais, mas uma eleição precisa de algumas precauções extras para evitar fraude. A idéia funcionará quando todos os monitores forem multitouch, o reconhecimento facial for corriqueiro e seguro e existir um meio de criptografar a conexão para dirimir qualquer dúvida.
7. Teclados flexíveis
Teclados flexíveis e dobráveis como o Brando ou o Eleksen ElekTex parecem um bom substituto para um teclado padrão e poderiam ajudar os usuários de celular a digitar mais rápido quando viajam com seus smart phones. Na prática, é quase impossível digitar rápido nestes modelos "de armar". Será que existe uma maneira de melhorar um teclado padrão? A Microsoft e a Logitech International continuam tentando e acrescentando botões e recursos extras.
As telas multitouch não serão populares tão cedo e o reconhecimento de fala, mesmo que cada palavra seja perfeitamente entendida, ainda dificulta a correção de erros. O Laser Keyboard sinaliza uma verdadeira revolução: futuramente, todos os teclados serão mais táteis, com teclas mais responsivas e um "feel" mais ergonômico – e talvez alguém descubra como dobrá-los.
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